Componentes plásticos – mais sustentáveis do que você acha!
Rebeca Tarragô | 25th agosto 2023
Como produtor de componentes de plástico, a igus® está frequentemente no centro da discussão sobre o impacto ambiental dos plásticos como um todo e se existem iniciativas de sustentabilidade. Quando a maioria das pessoas ouve a palavra plástico, elas primeiro pensam em garrafas de água, copos, pratos, utensílios etc. de uso único, então essa linha de questionamento faz sentido. No entanto, nossos componentes de plástico de alto desempenho são realmente mais benéficos para o meio ambiente do que esses itens descartáveis e componentes similares feitos de metal. Leia para saber mais.
Emissões de CO2
Como parte de um esforço de toda a empresa para alcançar a neutralidade de carbono, a mudança foi feita para eletricidade verde em meados de 2021 e gás neutro para o clima em outubro de 2021. Isso contribuiu diretamente para uma redução de 31,2% nas emissões de CO2 de escopo 1 e escopo 2 versus do ano anterior, mesmo com aumento das horas totais de produção. De acordo com os escopos 1 e 2, em abril de 2022 atingimos 95% de neutralidade climática e continuamos progredindo em direção à nossa meta de neutralidade de carbono total.
Outras mudanças que a igus fez incluem uma mudança para novas máquinas de moldagem por injeção que são 40% mais eficientes em termos energéticos do que as máquinas anteriores, substituindo a iluminação antiga por iluminação LED e instalando estações de carregamento para veículos elétricos em nossa matriz, em Colônia, na Alemanha. A “pegada de CO2” dos cinco materiais mais vendidos dos buchas iglidur está disponível na loja online, para que possam ser selecionados e comparados individualmente. Esforços estão sendo feitos para adicionar ainda mais cálculos de pegada de Cabono ao longo do tempo.
Plástico contra metal
Muitos de vocês que estão lendo isso podem estar pensando “Por que devo me preocupar em mudar de metal para plástico? Os metais já são melhores para o meio ambiente!” No entanto, a verdade é que os componentes de metal realmente causam mais danos ao meio ambiente do que o plástico. Isso se deve em grande parte à lubrificação necessária para que os componentes metálicos funcionem com sucesso.
De todos os lubrificantes vendidos no mundo, 50% acabam no meio ambiente. Considerando que um único litro de lubrificante pode envenenar até 1 milhão de litros de água potável – e a demanda por lubrificantes em 2019 foi de quase 37 milhões de toneladas – esse é um número impressionante. Os plásticos de alto desempenho da igus evitam totalmente a necessidade de lubrificantes externos, pois os lubrificantes sólidos são misturados ao material plástico e não podem ser pressionados do componente.
Os componentes de plástico também são significativamente mais leves do que os componentes de metal, reduzindo o consumo de combustível e a emissão de CO2 em aplicações como equipamentos externos, automóveis e aeronaves. Os componentes de plástico também requerem apenas 10% da energia que os componentes de metal requerem para serem produzidos.
Reciclando
No mundo dos plásticos, a reciclagem nunca foi tão fácil. Muitos plásticos não podem ser reciclados, e a maioria dos plásticos não artificiais se degrada a cada ciclo de reciclagem. No entanto, a igus tem investido fortemente na reciclagem de plásticos com vários programas e iniciativas diferentes.
O primeiro deles é o programa chainge: um programa de reciclagem que permite aos clientes trocar as antigas esteiras porta cabos de plástico – sejam elas esteiras igus ou esteiras de concorrentes – por um voucher (com base no peso da esteira porta cabos) que pode ser usado na compra de novos produtos. As esteiras porta cabos são misturados e triturados, depois enviados para um parceiro de reciclagem para serem processados de volta em material utilizável para fazer novos componentes e produtos da linha de esteiras.
Como nota adicional, 99% de todos os rejeitos (sprues, peças defeituosas) durante a produção de moldagem por injeção da igus são reciclados e devolvidos ao processo de fabricação.
A igus também investiu 5 milhões de euros (cerca de 5,49 milhões de dólares) na Mura Technology Limited, uma empresa inovadora que desenvolveu um método totalmente novo de reciclagem de plástico usando água supercrítica que pode processar plásticos anteriormente impossíveis de reciclar. Essa tecnologia — Solução Hidrotérmica de Reciclagem de Plástico (HydroPRS) — converte resíduos plásticos não separados em óleo utilizável em 20 minutos. Uma única usina de reciclagem HydroPRS pode processar 20.000 toneladas de plástico por ano e reduzir a produção de CO2 em 28.180 toneladas – equivalente ao consumo anual de energia de 4.914 residências. A primeira usina HydroPRS comercial em Teesside, Inglaterra, deve começar a operar esse ano ainda.
Finalmente, para outras ações, como por exemplo pesquisas de satisfação, a igus plantou uma árvore para feedback recebido por clientes. Além disso, no ano de 2022 a igus do Brasil plantou 1000 árvores no interior de São Paulo, em suporte a um projeto de preservação da Mata Atlântica. Todas as subsidiárias igus também estão envolvidas em ações locais que possam contribuir como um todo com o nosso planeta!
Conclusão
Nada mal para um fabricante de plásticos, hein? Apesar das noções preconcebidas em torno dos plásticos, a igus fez e tem feito de tudo para dissipar o mito de que os seus componentes plásticos são piores para o ambiente do que as alternativas e tem se comprometido cada vez mais, ano após ano, com iniciativas que melhoram a sua sustentabilidade em todo o mundo.
Para obter mais informações sobre os esforços e iniciativas de sustentabilidade da igus, visite a página de sustentabilidade da igus. Se você tiver mais dúvidas ou quiser discutir mais sobre os produtos ou práticas de sustentabilidade da igus, entre em contato com um especialista hoje mesmo.